Background information

Tipo de espécie cultivada
Pregado (Scophthalmus maximus), argila, ostra, dourado-legítimo (Sparus aurata), robalo-legítimo (Dicentrarchus labrax) e linguado (Solea senegalensis).
Fonte: 2023, EUMOFA; 2022, CCTEP
Tipo de método de produção
Em 2 021,99 % da produção portuguesa ocorreu em águas marítimas e salobras e 1 % em água doce. Foram utilizados os seguintes métodos de produção principais:
Dimensão do setor (produção e consumo)
Produção
17.561tn; 157.975 mil euros
Consumo de produtos da pesca e da aquicultura
56,52 kg per capita (2021)
Variação do consumo
—2 % (2021/2020)
2020, EUMOFA
Tendências (passadas e futuras)
- Diversificação dos produtos da aquicultura e adaptação às preferências dos consumidores.
- Aumentar e diversificar a oferta de produtos aquícolas nacionais, com base nos princípios da sustentabilidade ambiental, da coesão social, da qualidade do bem-estar dos animais e da segurança alimentar.
Fonte: MNSPA
Impacto da aquicultura na economia, no mercado alimentar e no mercado de trabalho do país
A abordagem estratégica a adotar apoiará o desenvolvimento de uma aquicultura inteligente e respeitadora do ambiente, capaz de competir a nível mundial e de fornecer produtos seguros com elevado valor nutricional aos consumidores da UE.
Desafios e oportunidades
- Forte concorrência internacional.
- Aumento dos custos de produção, em especial da energia e dos alimentos para animais, com impacto na competitividade internacional.
- Forte ocupação demográfica do litoral com conflitos de interesses em zonas com potencial aquícola.
- Probabilidade de surtos de poluição ou redução esporádica da qualidade da água.
- Dificuldades de financiamento decorrentes de avaliações cautelares de entidades financeiras.
- A operacionalização de regras e procedimentos mais simples e mais eficazes que enquadrem os investimentos no setor e reduzam os custos de contexto.
- A correta execução do Plano de Aquicultura em Águas de Transição (PAqAT) e do Plano de Situação do Ordenamento do Espaço Marítimo (PSOEM), que promovem o estabelecimento de estabelecimentos de aquicultura e o desenvolvimento da atividade em consonância com a preservação do ambiente.
- Simplificar e reduzir o tempo e os procedimentos administrativos necessários para a obtenção de licenças, tornando o processo menos moroso e mais transparente.
- Um elevado potencial de mercado.
- Aumentar a produção aquícola nacional, tendo em conta a disponibilidade de recursos hídricos adequados e a predominância das tecnologias de produção.
- Potencial para a criação de novos estabelecimentos com base nos planos de ordenamento do espaço marítimo e das águas de transição.
- Desenvolvimento progressivo de tecnologias de ponta para a aquicultura em zonas offshore, ao nível da produção de novas espécies e da otimização dos alimentos para animais.
- O interesse crescente da indústria na transformação dos produtos da aquicultura.
- Existência de um mercado nacional e europeu com um elevado défice de produtos da pesca e uma apetência crescente pelo consumo de produtos da aquicultura.
- Apetência por produtos certificados, nomeadamente a produção biológica ou multitrófica ou por área geográfica (DOP, DOC, IGT), utilizando o crescimento turístico como veículo de promoção e exportação da produção nacional.
- Inserção num único espaço económico tecnologicamente desenvolvido e com potencial de inovação e exploração dos recursos humanos.
- Possibilidade de combinar a produção aquícola com o sequestro de carbono e a remoção de nutrientes inorgânicos através da diversificação da produção de recursos vegetais marinhos ou de culturas conquícolas.
- Possibilidade de incluir espécies de elevado valor de baixo nível trófico na policultura (por exemplo, pepino marinho, poliquetes, bivalves), tornar os sistemas rentáveis, valorizar os recursos e permitir o aumento das vendas em valor, sem alterações tecnológicas significativas, além de reduzir os custos de manutenção.
- Possibilidade de desenvolver novos produtos de origem marinha para várias indústrias (por exemplo, alimentos, produtos farmacêuticos), estendendo-se à cadeia de valor, reduzindo os resíduos, promovendo a inovação e promovendo novos modelos empresariais baseados numa bioeconomia circular.
- Melhorar a imagem dos produtos da aquicultura junto dos consumidores.
- Aumentar o grau de associacionismo para reduzir os custos.
(Fonte: MNSPA)
Emprego e número de empresas
721 empresas e 1262 pessoas ao serviço remuneradas em 2020
Fonte: 2022, CCTEP
Multi-annual National Strategic Plans for the development of sustainable Aquaculture
Relevant Authorities
Applicable Procedures
Contact Details
Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM)
José Carlos Simão, Diretor-Geral
- Número de telefone: +351 21 303 5886
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Summary in English of the "Published National Strategic Plan on Aquaculture" for Portugal
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