Aquicultura sustentável de água doce na UE e na Hungria

Existe um enorme potencial na aquicultura de água doce na UE e noutros países do mundo. Quanto à procura mundial de alimentos, o peixe registou os segundos níveis de consumo mais elevados, situando-se em 27,9 % em 2014. Haverá um aumento acentuado da procura de produtos da pesca e da aquicultura, uma vez que a FAO das Nações Unidas projeta cerca de 9 mil milhões de pessoas que vivem no nosso planeta até 2050. A economia já começou a adaptar-se. Embora a produção aquícola mundial tenha aumentado de 7 para 82 milhões de toneladas por ano a partir de 1990, não há qualquer aumento na UE, onde podemos observar uma estagnação da produção de cerca de 1,26 milhões de toneladas por ano. A UE tem o seu potencial: litoral de cerca de 68 mil km, 500 mil lagos naturais, etc. A seguir à aquicultura em água do mar, existem várias espécies de peixes de água doce, como trutas, carpas ou peixes-pântanos, cuja produção poderia aumentar radicalmente através do investimento, da inovação e da criação de muitos novos postos de trabalho no setor da água doce. Um pequeno país, a Hungria pode dar bons exemplos em tanques e em piscicultura intensiva, apesar de ainda não ter atingido todo o seu potencial. O impulso poderia ser gerido através do aumento das subvenções e de outros incentivos ao investimento, à inovação, à cooperação e à promoção. Os valiosos serviços ecológicos prestados pelos aquicultores de ano para ano também têm de ser recompensados. Por isso, começo a agir.